The Outsider faz pensar sobre a complexidade do mal

Série baseada na obra de Stephen King aposta no terror

 

 

O MAL

Stephen King é há muitos anos o nome mais importante da literatura de terror. Livros clássicos como O Iluminado e IT – a coisa arrastaram milhares aos cinemas. Para a TV não são poucas as adaptações da sua obra. Caso mais recente, The OutSider, da HBO, é interessante, não mais que isso.

 

 

 

A trama acompanha o detetive Ralph Anderson (Ben Mendelsohn) enquanto ele investiga o assassinato de Frankie Peterson, um garoto de 11 anos que foi morto brutalmente em um bosque. O treinador do time de futebol da escola é, não só acusado, como várias testemunhas o viram com as roupas manchadas de sangue saindo do bosque onde o corpo do menino foi encontrado. Há, ainda, imagens de câmeras de segurança mostrando seus passos. Não há dúvida, ele é o assassino.

 

 

 

 

Mas como explicar que naquela exata hora do assassinato o professor estivesse em uma reunião a quilômetros do local do crime?

 

 

 

 

É com essa intrigante questão que começa The OutSider.

 

 

 

 

A série tem uma reviravolta quando a personagem Holly Gibney (Cynthia Erivo, indicada ao Oscar de melhor atriz por Harriet neste ano) entra no caso e traz novas perspectivas sobre fé e crenças, além de questionar a postura de Anderson. Há com ela uma boa reflexão sobre o mal.

 

 

 

 

Glory Maitland (Julianne Nicholson), mulher do acusado, começa a relatar a presença de forças sobrenaturais em sua casa após a prisão do marido. É nesse momento que o espectador percebe que o foco da série se desloca para sobrenatural.

 

 

 

 

 

Com ritmo lento e intrigante, The OutSider exige um pouco de paciência do espectador, mas tem um arco relativamente bem fechado por mais absurda que a história possa parecer.

 

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