TJSC aumenta penas dos presos na operação Mata Leão

Foto: Cão farejador em carro apreendido com os traficantes/Arquivo

Mais seis detidos durante a operação, que haviam sido absolvidos em primeira instância, foram presos a partir de sentença do TJSC

 

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) aumentou a pena de todos os condenados em primeira instância pela Operação Mata Leão, empreendida pela Polícia Civil de Canoinhas em junho de 2012 no bairro São Cristóvão, em Três Barras. Esta foi a maior operação de combate ao tráfico de drogas já realizada na região.

No caso do líder do grupo, Ademar Ferreira de Lima, o Japa, condenado a 16 anos de cadeia em regime fechado em primeira instância, o TJSC aumentou a pena para 21 anos e 11 meses.

Cleiton Pires Batista, mais conhecido como Chocolate, condenado a 12 anos e meio de prisão, teve sua pena aumentada para 14 anos e um mês.

Gelson Simão de Lorena, condenado a 10 anos e oito meses de cadeia, teve sua pena aumentada para 12 anos e cinco meses.

João Batista Ferreira de Lima, mais conhecido como Batista, teve a pena aumentada de 12 para 14 anos.

Já Sandro Wozjinhack, condenado a 15 anos e meio de cadeia, teve a pena aumentada para 18 anos e um mês.

Nelson Simão de Lorena, o Nelso Louco, condenado a 11 anos e cinco meses de cadeia pelo tráfico e porte de arma, mas que havia sido absolvido da acusação de associação para o tráfico, agora vai pagar mais cinco anos e três meses de reclusão pelo crime.

Já Solange Pires Batista, condenada a pena de sete anos e seis meses de prisão por associação para o tráfico e porte de arma, agora também foi condenada a mais dez anos por tráfico.

Sandro Antonio Ferreira de Lima, o Gui, foi o único que teve mantida a condenação de 15 anos e 10 meses de prisão.

 

MAIS PRESOS

Mais seis detidos durante a operação, que haviam sido absolvidos em primeira instância, foram presos a partir de sentença do TJSC.

Adriano Correia Nizer, o Leitão, preso recentemente acusado de tentar cometer atentado em Canoinhas a partir de ordem do Primeiro Grupo da Capital (PGC), foi condenado a 17 anos de reclusão.

Adriano Michels Pereira e José Rodrigo Trisnoski Martins foram condenados a doze anos de prisão.

Marili Wozjinhack terá de cumprir 14 anos.

Nelson de Lima Junior, por sua vez, foi condenado a 15 anos.

Já Paulo Marcelo Gomes de Souza terá de cumprir 16 anos de cadeia.

“Impossível a absolvição dos acusados quando os elementos contidos nos autos, corroborados pelas declarações testemunhais e interceptações telefônicas, formam um conjunto sólido, dando segurança ao juízo para a condenação”, anotou o desembargador Paulo Roberto Sartorato na sentença publicada na semana passada.

 

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