Enquanto Alinor Lescovitz (PP – foto) era empossado prefeito de Três Barras na manhã desta sexta-feira, 24, Elói Quege (PP) dizia ao JMais que até às 9h30 não tinha sido notificado oficialmente pela Justiça de seu afastamento. “Três Barras tem hoje dois prefeitos”, ironizou.
Quege disse que está tranquilo quanto aos procedimentos adotados para contratação de pessoal e que deve se reunir ainda neste fim de semana com seus advogados para recorrer da cassação. “É frustrante e atrapalha o desenvolvimento do Município”, desabafou.
O prefeito cassado alegou que as contratações de temporários na Secretaria de Saúde são, na maioria, para ocupar cargos do Estratégias de Saúde da Família (ESF). “Tem algum lugar escrito que o Governo federal pode não acabar com o programa de uma hora para outra? Hoje não é consolidado (o programa)”, justifica.
Sobre a contratação de professores temporários, ele diz que o processo de municipalização do Ensino Médio deve trazer para o Município vários professores hoje contratados pelo Estado. “Como vamos absorver tantos professores efetivos?”, questiona.
Ao lamentar a cassação, Quege disse que na segunda-feira, 27, volta a clinicar. “Essa função o promotor nunca vai tirar de mim”, afirmou.