24 de Dezembro de 2018
Diário Catarinense
Presente do esporte
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O Globo
Manchete : Rio, o preferido para o fim de ano
Com alta do dólar, cidade desbanca Orlando e Miami
Rio e Nordeste ganharam espaço como destinos dos brasileiros nas férias deste verão. Com a alta do dólar, 60% das viagens na atual temporada serão pelo próprio Brasil, segundo a associação de agências do setor. E o Rio voltou ao topo na preferência para o réveillon, desbancando Orlando e Miami.
Este ano, com as turbulências na economia e na política, muitos brasileiros deixaram para fechar suas viagens em cima da hora. Mesmo assim, os hotéis do Rio já comemoram uma taxa de ocupação superior à do ano passado. (Pág. 13)
Advogado da delação de Cabral deixa o caso
O advogado contratado para negociar a delação premiada de Sérgio Cabral vai deixar o caso e será substituído. Também sairá da defesa o antigo advogado, que discorda da delação. (Pág. 5)
O tanquinho de Bolsonaro
Em foto divulgada por sua assessoria, Jair Bolsonaro lava roupa na Restinga da Marambaia. O presidente eleito tem forte esquema de segurança na base naval. (Pág. 8)
Jovem internado há 18 anos se forma no ensino fundamental (Pág. 17)
Vulcão e tsunami
CENTENAS DE MORTOS E UM DIFÍCIL SOCORRO
As ondas gigantes que geraram um rastro de destruição na Indonésia no sábado deixaram mais de 220 mortos e centenas de feridos. Ontem, socorristas não conseguiam chegar a áreas afetadas, por causa de detritos que bloqueavam as estradas. Sirenes não soaram antes da tsunami, precedida de uma erupção vulcânica. (Pág. 15)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Fundo público para partidos cresce 500% em 20 anos
Verba prevista para as legendas no ano que vem chega a R$ 927 milhões
O Congresso aprovou, na semana passada, verba de R$ 927,7 milhões para o Fundo Partidário do ano que vem. Desde 1996, o dinheiro público destinado aos partidos cresceu quase 500%. São recursos do Orçamento Federal, engordados por multas eleitorais, que deveriam ser usados para bancar gastos administrativos, mas que na eleição foram utilizados para financiar candidatos.
O número de partidos com acesso às verbas se multiplicou nos últimos anos. Em 1996, 19 legendas tinham cadeiras na Câmara dos Deputados e os cinco maiores recebiam 82,7% do dinheiro. Agora, são 30 partidos, com 41% das verbas concentradas nas maiores siglas. “Se o sistema tivesse se democratizado, com partidos mais competitivos, estaria tranquilo. Mas o que tivemos foi uma multiplicação de partidos”, diz o cientista político Marco Antônio Teixeira, da FGV-SP.
Em 2019, as regras vão mudar para conter o aumento de legendas. Quem não alcançou patamar eleitoral mínimo não terá direito à verba, o que está levando partidos a se fundirem. (Política / Pág. A4)
‘A hora de um novo partido vai chegar’
Entrevista : Paulo Hartung, GOVERNADOR DO ESPÍRITO SANTO
Após a eleição de Jair Bolsonaro, o papel do centro político é debater propostas para o País e formar lideranças, diz o governador do Espírito Santo, que deixará o cargo dia 1o.
Para ele, a criação de um partido de centro é “bem provável”, mas não é prioridade. “Acho que esse momento vai chegar.” Sobre o novo governo, diz ser preciso fortalecer instituições e não perder tempo com narrativas sobre o golpe de 1964. “Temos que seguir em frente.” (Política / Pág. A5)
Energia da usina Angra 3 é mais cara até que a solar
Estudo do Instituto Escolhas e da consultoria PSR aponta que o custo da energia de Angra 3 é o mais alto entre as fontes disponíveis no País e a economia com a substituição do projeto nuclear por painéis solares seria de R$ 12,5 bilhões em 35 anos. A conclusão da usina, que teve obras paralisadas em 2015 por denúncias de corrupção e foi anunciada como prioridade pelo futuro ministro de Minas e Energia, almirante Bento Costa de Albuquerque Júnior, deve custar R$ 15,5 bilhões. (Economia / Pág. B1)
Sistema S na mira
Futuro secretário de Emprego, Carlos da Costa diz que, se encontrar, vai expor “opulência, caixa 2 de campanha e uso não republicano” do Sistema S. (Pág. B3)
Unicamp abre vagas para medalhistas
Universidade Estadual de Campinas terá 90 lugares para vencedores de competições ligadas a áreas como Matemática, Física e Robótica. USP e Unesp estudam seguir exemplo. (Metrópole / Pág. A9)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Tsunami deixa ao menos 222 mortos na Indonésia
Feridos passam de 840; elevação do nível do mar teria sido causada por deslizamento após erupção vulcânica
Um tsunami na Indonésia deixou ao menos 222 mortos e mais de 840 feridos; 28 pessoas estão desaparecidas.
Entre os mortos do desastre que atingiu o estreito de Sunda, entre Java e Sumatra, por volta das 21h30 locais de sábado (12h30 em Brasília), estão três integrantes de um grupo de rock local chamado Seventeen.
A banda se apresentava em um resort quando o palco em que tocava foi engolido pelo mar. Ao ser arrastada, a estrutura matou também espectadores do show. A onda gigante, que atingiu 2 das 17 mil ilhas que formam a Indonésia, deixou centenas de edifícios destruídos. Segundo autoridades, não houve terremoto e, por isso, o sistema de alerta não disparou.
O tsunami teria sido provocado por um deslizamento de terra submarina, após a erupção do vulcão Anak Krakatoa. O nome, que significa “filho do Krakatoa”, se deve ao fato de ele ter surgido após a erupção do lendário vulcão, que matou mais de 36 mil em 1883.
Um dia após o Natal de 2004, 220 mil pessoas morreram vítimas de um tsunami que atingiu a Indonésia e outros 13 países. (Mundo A7)
Imóveis de João de Deus em Goiás valem R$ 20 milhões
Levantamento em cartórios de Abadiânia (GO) aponta 27 registros de imóveis em nome do médium João Teixeira de Faria, 76, conhecido como João de Deus.
O valor das propriedades é estimado em R$ 20 milhões. O maior imóvel dele na região é uma fazenda com 439 hectares dedicada à criação de gado.
João de Deus tem propriedades fora de Abadiânia, mas o número total é desconhecido pelas autoridades.
Responsável pela defesa do médium ante as acusações de abuso sexual, o advogado Alberto Toron diz que o patrimônio “nunca foi objeto de questionamento” e que “o foco da investigação é abuso”. (Cotidiano A13)
Financiamento de imóveis na planta entra na mira de bancos
Bancos privados começam a estudar financiamento de imóveis na planta. Hoje, o segmento é explorado apenas por Caixa e Banco do Brasil no Minha Casa, Minha Vida. A contratação do crédito imobiliário nessa etapa é demanda das construtoras, que tentam evitar a desistência do bem antes da entrega das chaves. (Mercado A9)