Crimes aconteceram em abril em Três Barras e Bela Vista do Toldo
Um mês depois do assassinato de Luís Giovani Rachakoski, 52 anos, em Três Barras, a Polícia ainda não tem respostas definitivas. Segundo o delegado regional Rui Orestes Kuchnir, que acaba de reassumir a Divisão de Investigação Criminal (DIC) da Polícia Civil, o caso depende de um laudo pericial que ainda não foi emitido pelo Instituto Geral de Perícias (IGP). Segundo ele, apesar de ainda não ter ninguém indiciado, o caso caminha para a conclusão.
Há três semanas, o até então responsável pelo caso, delegado Flavio Lima e Silva Junior, disse que o amigo que teria trazido Luís de União da Vitória para Três Barras a fim de acompanhá-lo na entrega de uma cesta básica a uma mulher que moraria no distrito do São Cristóvão, já havia sido ouvido. Silva disse que ele não é o principal suspeito do homicídio e que mais que isso ele não poderia falar sob risco de prejudicar as investigações.
Rachakoski foi encontrado morto na manhã de 12 de abril, em um terreno baldio na rua José Nunes Cavalheiro, no distrito de São Cristóvão, em Três Barras. Segundo a Polícia Militar, provavelmente, ele foi morto a pauladas e com um tiro na cabeça. Há sinais de asfixia no pescoço e agressão na cabeça.
Segundo apurado pela Polícia, a vítima veio de União da Vitória em seu carro, com um amigo. Luís teria sido deixado em um posto de combustíveis enquanto seu amigo teria ido com seu carro até o São Cristóvão entregar a cesta básica.
À 1h30 do dia 12, o carro de Luís, um Gol, foi encontrado na esquina das ruas Roberto Ehlke com a Emílio Scholtz (esquina da Bodega Bar) com o motor ligado e o freio de mão puxado, no meio da pista. A Polícia Militar foi chamada e iniciou busca ao proprietário do veículo. Pouco depois foi informada por populares do encontro do corpo.
VINGANÇA?
Outro homicídio ainda sem solução ocorreu em 14 de abril em Bela Vista do Toldo. Célio Rocha, 47 anos, foi encontrado caído, fora de seu carro, um Uno, na localidade de Rio Bonito, interior de Bela Vista do Toldo. Com marcas de agressão por todo o corpo ele foi socorrido pelo Serviço Móvel de Urgência (Samu) de Bela Vista do Toldo, que o levou para a Unidade de Pronto Atendimento de Canoinhas, onde morreu durante a madrugada.
O JMais apurou que Rocha teria sido acusado de ser o autor de um homicídio ocorrido anos atrás. Dessa forma, a principal suspeita é de que sua morte tenha sido provocada por vingança.
Kuchnir não deu mais informações sobre o caso, mas afirmou que a investigação está perto da conclusão. Ninguém foi preso até o momento.