União da Vitória vive terceira maior enchente de sua história

Foto: Vista aérea de União da Vitória/Aeroarte/Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo de União da Vitória

O cenário é de destruição e soa como repetição. Impossível não associar as cheias e seus efeitos com as enchentes de 1992 e 1983. Desde domingo, especialmente, as Cidades Irmãs, bem como as demais cidades do entorno, amargam momentos difíceis. Bairros e centro ficaram quase incomunicáveis entre si, barreiras caíram, rodovias ficaram intransitáveis, ninguém vai à escola.

O cotidiano atípico é resultado da chuva que caiu no final de semana com força e sem interrupção. O esperado para dois meses caiu em apenas 72 horas. Foram mais de 300 milímetros de chuva neste pequeno intervalo de tempo. O excesso foi suficiente para quase triplicar o nível do Iguaçu: dos pacatos 2,87, registrados pela Companhia Paranaense de Energia (Copel) no dia 7, ele subiu e alcançou os 8,01. Na prática, a elevação foi traduzida com o desespero de moradores, móveis e roupas perdidos, mais de 15 mil pessoas afetadas e uma morte. O cotidiano que tenta acontecer, ainda não acontece. A região parou e está, de novo, cercada pela impotência.

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