Uso de defensivos agrícolas será debatido em audiência pública

De modo unânime, os integrantes do colegiado avaliaram que o assunto precisa ser melhor esclarecido

 

 

 

Os impactos do uso de defensivos na agricultura de Santa Catarina serão debatidos em uma audiência pública. A decisão foi tomada durante a reunião da Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa realizada na manhã desta terça-feira, 3. De modo unânime, os integrantes do colegiado avaliaram que o assunto precisa ser melhor esclarecido para a sociedade catarinense.

 

 

 

O tema foi trazido à pauta pelos deputados Neodi Saretta, Padre Pedro, Fabiano da Luz e da deputada Luciane Carminatti, todos do PT. “Atendemos uma solicitação do Fórum Parlamentar Catarinense pelo Fortalecimento das Empresas Públicas. O tema ganhou espaço recentemente em função da questão tributária, mas precisamos também saber os efeitos do uso desses produtos”, argumentou Saretta.

 

 

 

 

A ideia, de acordo com ele, é que seja uma conversa sem posições ideológicas ou partidárias. A deputada Marlene Fengler (PSD) referendou a relevância do debate “para desmistificar o tema”. Moacir Sopelsa (MDB) afirmou que ainda há muitos questionamentos sobre a existência ou não de perigo para as plantações e, por extensão, para a sociedade. “O que sabemos é que o uso indevido é prejudicial, mas o uso condicionado às normas legais garante a produção.”

 

 

 

A data e o horário da audiência ainda serão definidos. Ficou confirmada ainda a necessidade de trazer representantes da Epagri, Cidasc e outros órgãos ligados à agricultura para a apresentação de dados técnicos que vão, além de dar transparência e conhecimento, ajudar aos parlamentares a definir seu posicionamento sobre o assunto.

 

 

 

 

 

ENERGIA ELÉTRICA
Outra decisão tomada foi a realização de uma audiência pública na cidade de Bom Jardim da Serra, também em data a ser oficializada. O presidente da comissão, deputado José Milton Scheffer (PP), apresentou requerimento atendendo apelo da Câmara de Vereadores do município. “Lá há um problema grave com a falta de energia elétrica, muitas vezes por até oito dias”, explicou, prejudicando toda a população, além dos produtores de leite que operam na cidade serrana.

 

 

 

Sopelsa sugeriu que a comissão convide o presidente da Celesc para vir à Alesc explicar os planos de atendimento para cada região do Estado. “Não faz sentido nos dias de hoje isso ainda acontecer”, comentou. A ideia teve apoio da deputada Marlene, que lembrou que os problemas no fornecimento de energia elétrica nas áreas rurais não são exclusividade da Serra, mas ocorrem muito no Oeste e Extremo-Oeste. A vinda do representante da empresa deve ocorrer em uma reunião ordinária, para a qual serão convidados sindicatos de produtores e outros setores que enfrentam o mesmo problema.

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