Vereador diz que casas populares estariam sendo vendidas e pede explicações de secretário

Renato Pike defende fiscalização mais efetiva e frequente por parte da secretaria de Habitação e solicita informações sobre os critérios utilizados na escolha dos contemplados

Vereador Renato Pike (PR) defendeu, na sessão ordinária de segunda-feira, 28, uma fiscalização mais efetiva e frequente por parte da secretaria de Habitação junto às famílias beneficiadas com casas populares de programas habitacionais do município.

Segundo ele, denúncias dão conta que moradias entregues há menos de seis meses já estariam sendo vendidas ou até trocadas por outros imóveis. “Tem gente ganhando e passando para frente. Enquanto isso, famílias que realmente precisam ficam esperando por uma casa”, lamentou.

Por meio de requerimento, o vereador está convocando o secretário Célio Galeski para a primeira reunião ordinária do mês de maio.

Conforme Pike, a presença do secretário será importante, já que dúvidas acerca do cadastramento das famílias e dos critérios adotados para a escolha dos contemplados podem ser sanadas. “E também o que está sendo feito pela pasta quando do recebimento de denúncias de venda, troca ou permuta das moradias”, justificou.

O republicano já havia se pronunciado sobre o assunto em abril do ano passado. Inclusive, tinha apresentado requerimento cobrando explicações sobre possíveis casos de comercialização de moradias por parte dos beneficiários. “Pelo que sei, o contrato firmado com a prefeitura e a Caixa Econômica Federal diz que enquanto os imóveis não estiverem devidamente quitados, não podem ser locados e nem vendidos”, disse a época.

Naquela ocasião, o vereador ainda solicitou que a secretaria de Habitação fizesse um levantamento de todas as famílias contempladas nos últimos cinco anos. “Que os ‘espertos’ sejam identificados e que seja realizada a rescisão dos contratos e a retomada desses imóveis. Que se faça denúncia ao Ministério Público tanto de quem vendeu, quanto de quem comprou estas moradias irregularmente”, ressaltou Pike, quando de sua manifestação sobre o assunto no ano passado.

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