Vereadores cobram explicações sobre a vacina pentavalente em Três Barras

Problema no abastecimento nacional seria o responsável pelo baixo estoque

 

Os vereadores de Três Barras discutiram o colapso no abastecimento da vacina pentavalente na rede pública de saúde municipal. Eles vinham sendo cobrados pela comunidade, relatando que algumas crianças não estavam sendo vacinadas devido aos baixos estoques da vacina.

 

 

 

De acordo com o vereado Ernani Wogeinaki Jr (PSB), “a comunidade tem nos procurado e tem cobrado, e nós gostaríamos de saber uma previsão de quando o estoque vai ser reposto”, cobrou.

 

 

 

A vereadora Siomara Muhlmann Correa (PP), que também atua na pasta da Saúde do município, esclareceu que o problema no abastecimento da vacina pentavalente não é um problema municipal e que tem a ver com a capacidade de fornecimento pelo Ministério da Saúde.

 

 

 

Ela explicou que o Brasil teve uma inconsistência com o princípio ativo da vacina que é adquirida por intermédio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Ela foi reprovada em testes de qualidade feitos pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde e análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Desde então os estoques de todas as cidades do país tem baixado, inclusive alguns ficando zerados.

 

 

 

Siomara também comentou que o município chegou a receber 80 doses da vacina, mas que houve a opção de priorizar imunizar os bebês que ainda não foram vacinados. O ciclo completo de imunização se dá com três doses.

 

 

 

A vacina pentavalente protege contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus tipo b, responsável por infecções no nariz, meninge e garganta.

 

 

 

Segundo o Ministério, o país demanda normalmente 800 mil doses mensais dessa vacina. O abastecimento está parcialmente interrompido desde julho de 2019, situação comunicada aos estados e municípios.

 

 

 

O Ministério da Saúde reitera que não há dados que ensejem emergência epidemiológica no Brasil das doenças cobertas pela vacina, e diz que, neste momento, os estoques nacionais são suficientes para realização de bloqueios vacinais, caso surtos inesperados apareçam.

 

 

 

O sistema de vigilância à saúde monitora continuamente o tema e emitirá os alertas se  necessário.

 

Rolar para cima