Todos os comissionados apadrinhados por Gilson Nagano deixaram a prefeitura
ROMPIDOS
A corda já vinha sendo esticada há tempos, mais precisamente desde o primeiro ano de mandato, mas agora parece que rompeu de vez. O vice-prefeito de Três Barras, Gilson Nagano (PL) ordenou todos os comissionados apadrinhados por ele a deixarem a prefeitura nesta semana. Questionado se essa ação confirmada por três fontes ligadas ao Executivo é sinal de candidatura própria a prefeito, Nagano não respondeu à coluna, mas pessoas próximas do vice garantem que Nagano sai candidato a prefeito, possivelmente com Fabiano Mendes (PL), presidente da Câmara de Vereadores, na vice. Mendes se apresenta como pré-candidato a vereador, mas na possibilidade de Nagano de fato se candidatar e encontrar dificuldades em atrair parceiros, Mendes seria o nome do partido para uma chapa pura.
Emissários de Nagano já sondaram o pré-candidato do MDB, Marco Antonio de Souza. A ideia seria montar uma coalizão anti-Shmoguiri. Souza, por sua vez, não demonstra empolgação. Vê a candidatura de Nagano como vingança pessoal contra Shimoguiri por não ter feito suas vontades e não como um projeto consistente para o Município.
Nagano, como se estivesse entrando em uma disputa contra Vladimir Putin, trata sua possível candidatura como segredo de estado. Para uma eleição que está a menos de três meses de acontecer e com necessidade imediata de trabalhar seu nome, Nagano está um pouco atrasado.
O MUNDO DÁ VOLTAS
Depois de xingar até a 10ª geração de Luis Shimoguiri (PSD), aparentemente Elói Quege (PP) concordou com a indicação do nome de sua esposa, Ana Claudia Quege (PP), para a vice de Shimoguiri. A possibilidade ganhou novo fôlego com a notícia da deserção de Nagano do governo.
DUODÉCIMO
Prefeito de Três Barras, Luis Shimoguiri (PSD), enviou projeto de lei à Câmara de Vereadores que autoriza o Poder Executivo Municipal a reduzir o valor do duodécimo do Poder Legislativo Municipal no valor de até R$ 400 mil. O duodécimo nada mais é que o repasse mensal que o prefeito faz para o Legislativo de parte da arrecadação. O dinheiro só pode ser usado para pagar as custas de manutenção e salários da Câmara.
O valor da redução seria aplicado integralmente no pagamento parcial da execução de videomonitoramento de ruas do município de Três Barras, por meio de câmeras de vigilância e demais equipamentos necessários a ser realizado pela Policia Militar de Três Barras.
Os vereadores já chiaram e não devem aprovar o projeto.
NOVA FUNÇÃO
O presidente da Câmara de Três Barras, Fabiano Mendes, nomeou o servidor Joel da Cruz para a função gratificada de gestor de contratos pelo período de 16 de agosto de 2020 à 16
de outubro de 2020, enquanto perdurar a licença do servidor Ernani Wogeinaki Júnior. Cruz foi afastado da Tesouraria da Câmara em fevereiro por determinação judicial. Ele ainda responde ao processo acusado de peculato.
CANDIDATO

Vereador Célio Galeski (PSL) garante que o partido terá candidato a prefeito, mas não exatamente ele. “Farei parte da majoritária, talvez na vice”, afirma. Galeski tem conversado com o pré-candidato do PRTB, Ivan Krauss.
REVIRAVOLTA
Prefeito em exercício de Major Vieira, Francisco Juraczeck (MDB) já alimenta esperanças de seguir mais quatro anos à frente do Executivo, repetindo o que Orildo Severgnini conseguiu em 2016. Ele já manifestou desejo de concorrer em novembro a vereador, mas ao sentar na cadeira de prefeito tudo pode mudar.
Em agosto de 2014, após confirmação da cassação de mandato do prefeito e vice eleitos em 2012, Israel Kiem e David Primo, Orildo assumiu a prefeitura como segundo colocado nas urnas e conseguiu emplacar novo mandato em 2016, desta vez como eleito de fato. Ao contrário de Kiem, que cumpriu menos da metade do segundo mandato, seu governo foi quase até o final e não está descartado seu retorno à prefeitura para conclui-lo.
CONFIRMADOS
Oficialmente nada muda no MDB de Major Vieira. O ex-secretário de Agricultura Helio Schroeder deve ser candidato a prefeito tendo como vice Jairo Semczack, do Podemos.
REAJUSTE
Os senadores Jorginho Mello (PL) e Esperidião Amin (PP) votaram pela derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro que permite reajuste aos servidores públicos. O senador Dário Berger (MDB) não conseguiu votar por problemas técnicos.
O congelamento dos salários até o final de 2021 foi uma contrapartida acertada no pacote de R$ 60 bilhões de ajuda do Governo Federal aos Estados e municípios. A queda do veto pode representar um impacto de R$ 120 bilhões aos cofres públicos, segundo afirmou o presidente Jair Bolsonaro.
7%
da população brasileira têm ascendência árabe