Videogame não é mais brincadeira de criança – o desenvolvimento de um setor que é capaz de gerar empregos

Videogame hoje é alvo até de faculdades de design de novos jogos

 

 

Quando foi lançado, em 1961 em Massachusetts, o primeiro jogo de videogame não trazia aos seus admiradores a realidade da febre que o pequeno aparelho iria causar nos próximos anos. Fato é que o videogame hoje é alvo até de faculdades de design de novos jogos, mostrando desenvoltura e evolução notórios desde a invenção do primeiro jogo.

 

 

 

De acordo com a matéria realizada pela revista Super Interessante, Steve Russel, por brincadeira, desenvolveu um jogo que simulava a batalha entre duas naves espaciais. Apesar de jamais ter sido vendido, o jogo chamou a atenção de diversas pessoas – dentre elas, Nolan Bushnell, que desenvolveu um jogo similar chamado Pong: uma espécie de ping-pong virtual que utilizava o mesmo formato do primeiro jogo, mas substituía as naves espaciais por raquetes cuja função era rebater a bolinha. Mas, ao contrário de Russel, Bushnell foi mais longe ao construir uma pequena estrutura de madeira com um cofre para cobrar os jogadores. E foi assim que a Atari começou, depois que Bushnell a fundou e a manteve como líder de mercado de jogos eletrônicos por toda a década de 80.

 

 

 

É claro que houve um longo caminho na tecnologia e desenvolvimento de consoles de videogame e jogos para chegarmos ao que conhecemos atualmente pelo que há de última geração, como os seis melhores consoles de videogame de 2019. Mas, durante essa jornada, alguns jogos se consolidaram como clássicos e trazem à tona, até hoje, a nostalgia de quem teve o enorme prazer em passar algumas horas se divertindo com eles.

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Atenta a esse sentimento saudosista, a indústria tratou logo de disponibilizar alguns destes clássicos em versões online, e aqueles jogos que não foram contemplados contam com fãs fiéis que desenvolveram outros similares, em inspiração e homenagem. O site Techmundo trouxe em uma matéria dois sites nos quais é possível encontrar versões dos anos 70 a 90 de jogos que fizeram sucesso, como Tomb Raider.

 

 

 

O desenvolvimento da indústria de games trouxe, também, o instituto da “gamificação” de situações ou outras obras, sejam audiovisuais ou literárias, que reverberou muito positivamente no mercado. É o caso do jogo de Stranger Things, uma série de fixação científica produzida pela Netflix que ganhou tanto espaço na mídia que contará com seu próprio game para celulares e tablets até 2020. Nesta mesma tendência, seguem em digitalização outros jogos clássicos, como os jogos de cassino. Neste caso, a oferta de realidade versus jogo é tamanha que é possível, inclusive, fazer apostas online durante as partidas, como acontece no caça niquel da Betfair.

 

 

 

O mercado de games no Brasil está em evidência e não há sinais de que mudanças drásticas estão a caminho. Para muito além da quantidade de adeptos, há que se considerar que a movimentação financeira oriunda deste nicho tem aumentado ao longo dos anos.

 

 

 

 

O crescimento observado é resultado de diversos motivos, mas apoia-se bastante na evolução tecnológica, principalmente aquelas relacionadas aos dispositivos móveis e smartphones, que facilitam o acesso ao entretenimento interativo em tempo e espaço. Os impactos gerados por esse novo meio são sentidos de forma bastante positiva, incentivando não somente cursos de formação superior em áreas correlacionadas, como engenharia e design de games, mas também na empregabilidade do setor, que se mostra em expansão mundial.

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