Tiago Ricardo Alves é acusado de matar travesti no ano passado
O Instituto Médico Legal (IML) de Florianópolis conseguiu identificar o último corpo depois de uma chacina ocorrida em um intervalo de quatro horas, entre a noite do dia 17 e a madrugada do dia 18 de abril, quando seis homens foram assassinados no Norte da Ilha de Florianópolis. Trata-se de Tiago Ricardo Alves, 28 anos, natural de União da Vitória. Tiago estava preso por ter confessado a autoria da morte de Maikon Sidnei Penha, travesti conhecido como “Jenifer”. No dia 26 de abril de 2016, Tiago e outros dois detentos, Diony Cristiano Gomes, de 36 anos, e Paulo Ricardo, 26, fugiram da cadeia improvisada da Delegacia de Polícia de União da Vitória (4ª SDP). Desde então não se tinha notícias dele.

De acordo com as informações, ainda extraoficiais, colhidas pela reportagem do Portal VVale, a família de Tiago recebeu informações de que ele poderia ser uma das vítimas da chacina na capital catarinense, foram até o IML de Florianópolis e reconheceram o corpo de Tiago que estava sem identificação desde o dia da chacina.
Segundo a polícia da Capital, a morte de Tiago teve relação com a disputa pelo tráfico de drogas entre as facções PCC (Primeiro Comando da Capital) e PGC (Primeiro Grupo Catarinense).
RELEMBRE O CASO JENIFER
Na madrugada de 14 de abril do ano passado, no centro de União da Vitória, três travestis foram até um bar na Avenida Manoel Ribas comprar vinho. No bar uma delas teria se desentendido ou esbarrado em Tiago. O suspeito teria ofendido uma das travestis. Jenifer não gostou e foi tirar satisfações com o rapaz.
As três saíram do bar e ficaram em uma esquina, onde mais tarde Tiago, a bordo de um Fiat Siena verde, acompanhado por outro homem, ainda não identificado, partiu para a briga com as travestis, armado de uma faca de aproximadamente 30 centímetros de lâmina. Na briga, Tiago desferiu golpes de faca que atingiu Jenifer no peito. A vítima morreu no local.