18 de agosto de 2020
Folha de S.Paulo
79% dos brasileiros dizem que reabertura de escolas agravará a pandemia, mostra Datafolha
Para 79% dos brasileiros, a reabertura das escolas no país vai agravar a pandemia do novo coronavírus e, por isso, as unidades deveriam continuar fechadas nos próximos dois meses, segundo pesquisa Datafolha. O levantamento mostra ainda que a preferência pela retomada das atividades escolares não é majoritária em nenhum dos segmentos pesquisados.
Dos entrevistados, 59% disseram crer que a retomada das aulas presenciais piorará muito a situação, e outros 20%, um pouco. Outros 18% afirmaram que não haverá efeito na disseminação do vírus, e 3% disseram não saber,
Desde junho, quando 76% responderam que elas não deveriam ser reabertas, a proporção de brasileiros que defende a continuidade do fechamento das escolas oscilou positivamente dentro do limite da margem de erro, que é de dois pontos percentuais em ambas as direções.
O Datafolha ouviu 2.065 pessoas de todo o país nos dias 11 e 12 de agosto por telefone, modelo que evita o contato pessoal entre pesquisadores e entrevistados e exige questionários mais rápidos.
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O Estado de S.Paulo
Governo prevê corte de verba para a Saúde, mesmo com pandemia
O governo Jair Bolsonaro prevê reduzir os recursos do Ministério da Saúde para R$ 127,75 bilhões em 2021 – R$ 7 bilhões menos do que o orçamento inicialmente previsto para este ano, antes da pandemia de covid-19, que ainda afeta duramente o País. Em relação ao limite de gastos estipulado para a pasta, após a abertura de créditos para enfrentamento da crise sanitária, o valor é R$ 47 bilhões inferior. Se o corte for aprovado, a pressão contra o teto de gastos – a regra fiscal que impede o crescimento das despesas acima da inflação – tende a aumentar. Há uma “guerra” aberta no governo e no Congresso contra a regra do teto com o objetivo de aumentar os recursos para obras de infraestrutura, tirar do papel o Renda Brasil, o programa social do governo Bolsonaro que substituirá o auxílio emergencial de R$ 600, e reforçar o caixa do Ministério da Defesa. O ministro da Economia, Paulo Guedes, resiste às mudanças. A proposta de Orçamento da União de 2021 deve ser enviada até o fim do mês ao Congresso.
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O Globo
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