11 de Junho de 2018
Diário Catarinense
Taxação chinesa ao frango trará mais prejuízos ao Estado
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O Globo
Manchete : Mais firmas entram com pedido de recuperação judicial
Após recuo em 2017, alta já chega a 30% este ano
Com baixo crescimento econômico e receitas frustradas, empresas buscam impedir cobrança de dívidas
Depois de recuarem em 2017, os pedidos de recuperação judicial voltaram a subir no país. Entre janeiro e abril, houve uma alta de 30% sobre igual período do ano passado, chegando a 518 firmas.
O aumento reflete a frustração de empresas que contavam com retomada forte da economia para elevar receitas e reequilibrar as contas. Ao pedir proteção legal, elas impedem a execução de dívidas. O governo propôs ao Congresso alterações na lei para ampliar o número de companhias que se recuperam. Hoje, apenas 25% se salvam de fato. (Pág. 13)
Brancos e nulos sobem sem Lula e Barbosa na disputa
Mesmo com o ex-presidente Lula enquadrado na Ficha Limpa e sem o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa na disputa, os principais pré-candidatos à Presidência não conseguem ampliar seu eleitorado. Pesquisa Datafolha divulgada ontem aponta o crescimento dos eleitores sem candidato, que alcançaram 34%, contra 28% em abril. (Pág. 3)
Trump deflagra crise com o G7
A retirada dos EUA da declaração do G7 levou europeus a acusarem o presidente Donald Trump de minar a confiança no grupo, mergulhando a aliança numa crise comercial e política. Um assessor da Casa Branca justificou a ação de Trump como uma estratégia para não parecer fraco na cúpula com a Coreia do Norte, que acontece hoje. (Pág. 15)
Sete corpos achados na Urca
Bombeiros resgataram ontem sete corpos nas proximidades da Praia Vermelha, na Urca: segundo a polícia, eles são de traficantes que participaram, nos últimos dias, de confrontos nos morros da Babilônia e do Chapéu Mangueira, no Leme.
Os mortos foram localizados por um grupo de parentes que percorreu duas horas de trilha até chegar a uma área de mata conhecida como Pedra do Anel. Eles acusam a PM de execução. A Polícia Civil abriu investigação. (Pág. 5)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Petrobrás e União travam disputa de R$ 6,5 bilhões
Discussão envolve moeda a ser usada na revisão de acordo para a estatal explorar petróleo no pré-sal
A revisão do contrato que deu à Petrobrás o direito de explorar, sem necessidade de licitação, 5 bilhões de barris em seis áreas do pré-sal da Bacia de Santos travou na discussão com o governo sobre a moeda a ser usada no pagamento dos tributos. A Petrobrás quer que os cálculos tenham como base o real. O governo prefere o dólar. Segundo levantamentos preliminares, somente no caso das dívidas tributárias da petroleira com a União, a diferença entre utilizar dólar ou real faria com que a estatal desembolsasse R$ 6,5 bilhões a mais. O Ministério de Minas e Energia e a Advocacia Geral da União tentam resolver o impasse. O acordo é pré-requisito para o megaleilão do pré-sal, que pode arrecadar até US$ 100 bilhões. O ex-presidente da Petrobrás Pedro Parente vinha tentando fechar um acordo desde que assumiu o cargo, em 2016. A negociação está com Ivan Monteiro, que foi diretor financeiro da empresa. (ECONOMIA / PÁG. B1)
Articulação ligada a FHC vê Marina como opção
O movimento que busca uma candidatura única de centro para a eleição presidencial, apoiado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, tenta se aproximar de Marina Silva. A candidata da Rede tem 15% das intenções de voto. O grupo avalia que Marina poderia se sair melhor do que Geraldo Alckmin (PSDB) em disputa contra Jair Bolsonaro (PSL) e um candidato de esquerda. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Custo de subsídio ao diesel supera previsão (ECONOMIA / PÁG. B6)
Sete corpos são achados na Urca
Dois dias após confronto, corpos de supostos traficantes foram encontrados em pedras e na mata. Famílias acusam a PM. (METRÓPOLE / PÁG. A17)
Santa Maria vive surto de toxoplasmose
Acidade gaúcha de Santa Maria já tem 510 casos da doença, o que configura o maior surto do País, informa a enviada especial Lígia Formenti. Autoridades estão aconselhando casais a adiar planos de gravidez – o mal pode levar à morte do bebê. Há suspeita de contaminação da água. (METRÓPOLE / PÁG. A16)
Os riscos da desconfiança
A crise causada pela paralisação dos transportadores fez recrudescer a desconfiança no Estado e em suas instituições. (PÁG. A3)
A banalidade do arbítrio
O pedido de quebra do sigilo telefônico de Temer é exemplar destes tempos esquisitos. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Para 72%, economia do país piorou, diz Datafolha
Avaliação é a mais negativa desde fevereiro de 2016, ainda na recessão; só 10% veem situação pessoal melhor
Pesquisa Datafolha mostra que a percepção de piora da situação econômica do país se espalhou entre os brasileiros. Para 72%, o quadro se deteriorou nos últimos meses, enquanto apenas 6% apontam melhora. Trata-se da avaliação mais negativa desde fevereiro de 2016, quando ainda se vivia uma recessão profunda. Na sondagem anterior, em abril último, eram 52% os que viam com pessimismo a evolução da conjuntura. Desde então, cresceram as incertezas quanto às perspectivas de crescimento. Fenômeno global, a alta das cotações do dólar foi acentuada no Brasil em razão das dúvidas quanto à solidez orçamentária e às eleições presidenciais. Além disso, a paralisação dos caminhoneiros mostrou a fraqueza do governo e levou a novos gastos públicos. Para 32% dos entrevistados, o cenário econômico vai se agravar ainda mais nos próximos meses; 26% creem em melhora. Quanto à situação pessoal, 49% dizem ter vivido retrocesso. Só 10% declaram ter progredido. (Mercado p. 1)
Governo parece ressuscitar Sunab e controle de preço
ENTREVISTA DA 2ª – Paulo de T. Ribeiro
O advogado Paulo de Tarso Ramos Ribeiro, ex-ministro da Justiça (governo FHC), condena a intervenção nos preços do diesel e dos fretes, fruto da paralisação dos caminhoneiros. Trata-se, diz, de retrocesso institucional. (Mercado A12)
Estudo estima prejuízo com homicídio de jovens
Para cada jovem de 13 a 25 anos assassinado, o Brasil perde cerca de R$ 550 mil, diz estudo da Secretaria de Assuntos Estratégicos do governo. Em 20 anos, o prejuízo foi de mais de R$ 450 bilhões. (Cotidiano B1)
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